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sexta-feira, 30 de maio de 2008

Mapeamento do Risco Judicial e Provisionamento

A área jurídica sofre cobrança contínua da diretoria e do departamento financeiro para estimar com precisão o passivo judicial da empresa. Esta precisa realizar o provisionamento dos gastos futuros com as demandas judiciais, visto que gastos inesperados podem causar prejuízos incomensuráveis, tal como a perda da capacidade de investimento ou a inadimplência frente aos fornecedores. Como fazer um provisionamento realista frente as incertezas dos julgamentos judiciais?

O advogado Antonio Ricardo Corrêa, Diretor Jurídico da Carvalho Hosken S/A Engenharia e Construções, adota uma política de mapeamento do risco judicial brasileiro em seu departamento. A técnica consiste em avaliar o entendimento dos magistrados, a fim de compreender como cada um deles decide sobre os assuntos relevantes para o setor da construção civil. Ao conhecer o entendimento de cada julgador sobre as matérias jurídicas que envolvem o negócio da construção civil, a área jurídica consegue, com a ajuda de um matemático, realizar um provisionamento preciso do passivo judicial da empresa. Assim, é possível avaliar os riscos e as tendências do passivo judicial da empresa, a fim de implementar estratégias especificas de solução ou mitigação de danos. (fonte: palestra “Como alcançar melhoria contínua nos procedimentos contenciosos por meio dos indicadores?”, evento de 15/05/08, em São Paulo, Seminário Internews Construção e Implantação de Indicadores de Desempenho no Departamento Jurídico)

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