Faço um relato e comentário na presente postagem sobre uma matéria interessante que li chamada VCs Go for GCs que aponta uma tendência nos EUA.
A empresa de capital de risco (= venture capital) Sofinnova, com 1 bilhão em investimentos para gerenciar, contratou seu primeiro advogado interno. Historicamente, o setor das empresas de capital de risco não contratam advogados internos por considerá-los um custo interno desnecessário, uma vez que, segundo a cultura vigente no setor, não haveria trabalho jurídico suficiente para justificar uma eventual contratação. Nesse sentido, a lógica das empresas de capital de risco nos EUA é custos operacionais mínimos, o que significa não contratar advogados internos. Contudo, conforme os fundos de capital de risco crescem e tornam-se geograficamente mais abrangentes, a necessidade de advogados exclusivos aumenta.
Segundo Rodi Guidero, chief counsel da Velocity Interactive Group "The idea with someone like a GC is to let the investment professionals source deals and let those that can execute them go get 'em done." Assim, aos advogados fica a missão de fazer cumprir os contratos, liberando os profissionais de investimentos para negociarem seus produtos financeiros sem preocupação com a execução do que fora negociado.
O escopo de atividades dos advogados das empresas de capital de risco engloba problemas comuns como o trabalhista e o contencioso. Contudo, o foco principal da atividade está na segurança que deve ser transmitida aos investidores quando a companhia decide abrir capital ou ser adquirida. Enfim, o foco majoritário dos advogados passa a ser as transações, conforme declaração de um advogado entrevistado na matéria ora comentada.
Em virtude dos novos papéis exigidos dos advogados do setor de Venture Capital, o recrutamento direciona-se a advogados de escritórios de advocacia, pois estes já prestavam serviços para empresas do ramo e, portanto, possuem a experiência exigida para a função.
Outra questão apontada como um fator favorável à contratação de advogados internos é que estes são pagos com os lucros dos fundos de riscos, enquanto os escritórios de advocacia são remunerados com o próprio dinheiro dos fundos de investimento das Venture Capitals.
Quanto ao salário dos advogados das empresas de capital de risco, a matéria afirma que eles são remunerados, geralmente, na mesma proporção dos advogados de escritórios de advocacia, ou seja, recebem valores acima daqueles normalmente pagos pelo mercado corporativo.
Uma pergunta interessante que eu gostaria de fazer: qual é a tendência das empresas de capital de risco brasileiras? Investir na contratação de advogados internos?
Veja o artigo na integra: VCs Go for GCs.
A empresa de capital de risco (= venture capital) Sofinnova, com 1 bilhão em investimentos para gerenciar, contratou seu primeiro advogado interno. Historicamente, o setor das empresas de capital de risco não contratam advogados internos por considerá-los um custo interno desnecessário, uma vez que, segundo a cultura vigente no setor, não haveria trabalho jurídico suficiente para justificar uma eventual contratação. Nesse sentido, a lógica das empresas de capital de risco nos EUA é custos operacionais mínimos, o que significa não contratar advogados internos. Contudo, conforme os fundos de capital de risco crescem e tornam-se geograficamente mais abrangentes, a necessidade de advogados exclusivos aumenta.
Segundo Rodi Guidero, chief counsel da Velocity Interactive Group "The idea with someone like a GC is to let the investment professionals source deals and let those that can execute them go get 'em done." Assim, aos advogados fica a missão de fazer cumprir os contratos, liberando os profissionais de investimentos para negociarem seus produtos financeiros sem preocupação com a execução do que fora negociado.
O escopo de atividades dos advogados das empresas de capital de risco engloba problemas comuns como o trabalhista e o contencioso. Contudo, o foco principal da atividade está na segurança que deve ser transmitida aos investidores quando a companhia decide abrir capital ou ser adquirida. Enfim, o foco majoritário dos advogados passa a ser as transações, conforme declaração de um advogado entrevistado na matéria ora comentada.
Em virtude dos novos papéis exigidos dos advogados do setor de Venture Capital, o recrutamento direciona-se a advogados de escritórios de advocacia, pois estes já prestavam serviços para empresas do ramo e, portanto, possuem a experiência exigida para a função.
Outra questão apontada como um fator favorável à contratação de advogados internos é que estes são pagos com os lucros dos fundos de riscos, enquanto os escritórios de advocacia são remunerados com o próprio dinheiro dos fundos de investimento das Venture Capitals.
Quanto ao salário dos advogados das empresas de capital de risco, a matéria afirma que eles são remunerados, geralmente, na mesma proporção dos advogados de escritórios de advocacia, ou seja, recebem valores acima daqueles normalmente pagos pelo mercado corporativo.
Uma pergunta interessante que eu gostaria de fazer: qual é a tendência das empresas de capital de risco brasileiras? Investir na contratação de advogados internos?
Veja o artigo na integra: VCs Go for GCs.
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