Foi publicado o relatório preliminar do primeiro estudo brasileiro sobre relacionamento entre Departamentos Jurídicos e Escritórios de Advocacia. O estudo foi patrocinado pela LexisNexis Martindale-Hubbell e aplicado pela Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico com o apoio do Fórum de Departamentos Jurídicos (FDJUR). Ao todo foram entrevistados 112 departamentos jurídicos.
Entre os respondentes, 54% eram empresas nacionais enquanto as demais eram multinacionais. A maioria era formada por emrpesas privadas (77%) sendo que 44% delas tem receita anual superior a 1 bilhão de reais.
Uma das principais questões abordadas na pesquisa foi como as empresas gerenciam o número de advogados internos e escritórios de advocacia. Metade das empresas (52%) planeja manter o mesmo número de advogados internos enquanto 38% pretendem aumentar este número. Por outro lado, 55% das empresas planejam manter o mesmo número de escritórios, enquanto 28% planejam reduzi-lo.
Embora haja uma aparente correlação entre o aumento de advogados internos e a redução de escritórios, muitas empresas justificam o crescimento de seus departamentos jurídicos como reflexo do crescimento da demanda interna.
Outros dados relevantes do estudo apontados no relatório foram os seguintes:
Contratação de honorários:
- 46% dos respondentes indicaram ter como preferência contratação de honorários na modalidade de “advocacia de partido” ou “honorários previamente acordados”.
As 3 principais fontes de informação que os departamentos jurídicos utilizam para identificar, avaliar e selecionar escritórios de advocacia:
- indicações provenientes de advogados internos de outras companhias;
- indicações provenientes de escritórios de advocacia;
- indicações provenientes da administração da empresa.
Critérios mais citados para contratar um escritório de advocacia:
- Expertise jurídica;
- Agilidade no atendimento;
- Experiência no setor de atuação da empresa;
Critérios mais importantes para os escritórios manterem as contratações e receberem mais serviços dos departamentos jurídicos:
- Qualidade do serviço jurídico;
- Comunicação regular dos assuntos que foram objeto de contratação;
- Aperfeiçoamento contínuo do atendimento;
Critérios mais importantes para dispensar escritórios de advocacia:
- Baixa qualidade do serviço jurídico;
- Falta de ética e profissionalismo;
- Descuido na condução de uma ou mais questões críticas;
Maiores preocupações para os próximos anos:
- Contencioso e gestão do risco;
- Orçamento e/ou recursos limitados;
- Indicadores de desempenho, participação nas reuniões de diretoria e nas tomadas de decisões gerenciais e sucessão da liderança no departamento jurídico;
A versão original e completa do relatório pode ser baixada no seguinte link: Brazilian study on the relationship between legal departments and law firms.
A presente matéria foi elaborada por Maurício Corrêa de Camargo.
Entre os respondentes, 54% eram empresas nacionais enquanto as demais eram multinacionais. A maioria era formada por emrpesas privadas (77%) sendo que 44% delas tem receita anual superior a 1 bilhão de reais.
Uma das principais questões abordadas na pesquisa foi como as empresas gerenciam o número de advogados internos e escritórios de advocacia. Metade das empresas (52%) planeja manter o mesmo número de advogados internos enquanto 38% pretendem aumentar este número. Por outro lado, 55% das empresas planejam manter o mesmo número de escritórios, enquanto 28% planejam reduzi-lo.
Embora haja uma aparente correlação entre o aumento de advogados internos e a redução de escritórios, muitas empresas justificam o crescimento de seus departamentos jurídicos como reflexo do crescimento da demanda interna.
Outros dados relevantes do estudo apontados no relatório foram os seguintes:
Contratação de honorários:
- 46% dos respondentes indicaram ter como preferência contratação de honorários na modalidade de “advocacia de partido” ou “honorários previamente acordados”.
As 3 principais fontes de informação que os departamentos jurídicos utilizam para identificar, avaliar e selecionar escritórios de advocacia:
- indicações provenientes de advogados internos de outras companhias;
- indicações provenientes de escritórios de advocacia;
- indicações provenientes da administração da empresa.
Critérios mais citados para contratar um escritório de advocacia:
- Expertise jurídica;
- Agilidade no atendimento;
- Experiência no setor de atuação da empresa;
Critérios mais importantes para os escritórios manterem as contratações e receberem mais serviços dos departamentos jurídicos:
- Qualidade do serviço jurídico;
- Comunicação regular dos assuntos que foram objeto de contratação;
- Aperfeiçoamento contínuo do atendimento;
Critérios mais importantes para dispensar escritórios de advocacia:
- Baixa qualidade do serviço jurídico;
- Falta de ética e profissionalismo;
- Descuido na condução de uma ou mais questões críticas;
Maiores preocupações para os próximos anos:
- Contencioso e gestão do risco;
- Orçamento e/ou recursos limitados;
- Indicadores de desempenho, participação nas reuniões de diretoria e nas tomadas de decisões gerenciais e sucessão da liderança no departamento jurídico;
A versão original e completa do relatório pode ser baixada no seguinte link: Brazilian study on the relationship between legal departments and law firms.
A presente matéria foi elaborada por Maurício Corrêa de Camargo.