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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Competências Essenciais de um Diretor Jurídico

A reportagem Determinação: A difícil conquista do cargo de diretor de departamento jurídico de empresa publicada na revista Advogados Mercado & Negócios, edição n.º 24, págs. 54-58, tratou de competências essenciais para um diretor jurídico.

O especialista em Recursos Humanos, Marcelo Barboza, presidente da Pragmática, elencou 7 competências essenciais necessárias para um diretor jurídico:

1) Capacidade de liderança;
2) Visão estratégica dos processos jurídicos;
3) Habilidade com os números;
4) Desenvoltura de comunicação;
5) Habilidade de negociação;
6) Capacidade técnica;
7) Capacidade de network tanto com o judiciário quanto com o mercado.

Entre outras habilidades destacadas na matéria, a psicóloga Márcia Dolores Rezende, diretora e coordenadora do Instituto Saber, ressaltou a competência emocional que é a capacidade de lidar com as emoções. Assim, como a maioria das situações de trabalho é envolvida por relacionamentos interpessoais, pessoas que desenvolveram a habilidade de “manejar” sentimentos, costumam ser bem-sucedidas. Portanto, indivíduos com qualidades de relacionamento humano como afabilidade, compreensão e gentileza, têm mais chances de obter sucesso.

Como aspectos que devem fazer parte da lição de casa dos profissionais que atuam em departamento jurídico, o advogado Maurício Camargo, Gerente Jurídico da Sara Lee Cafés do Brasil, destacou a necessidade de pesquisar o segmento em que a empresa atua e ampliar a visão sobre administração de modo a desenvolver as habilidades de gestor. Como desafio dos advogados internos, Maurício destacou a necessidade de demonstrar à administração a sua contribuição para o sucesso do negócio por meio do estabelecimento de indicadores de performance e consolidação dos resultados alcançados em linguagem econômico-financeira, buscando o reconhecimento do Jurídico como centro gerador de lucro. Por fim, o gerente jurídico ressaltou que, em épocas de crise, surgem oportunidades para os advogados internos estreitarem parcerias com as demais áreas da empresa, na busca de alternativas para minimizar o efeito da crise sobre o negócio, especialmente por conta do conhecimento jurídico destes profissionais, os quais são capazes de visualizar soluções nem sempre perceptíveis por outros profissionais com formação diversa da jurídica.